Ouviram-se protestos em Guimarães contra o aumento do custo de vida

O movimento «Os Mesmos Sempre a Pagar» realizou este sábado a manifestação em Guimarães. Algumas dezenas de pessoas concentraram-se na Avenida D. João IV, protestando contra o aumento do custo de vida. "Sobe tudo, menos os salários", "O povo não aguenta, o custo de vida aumenta" foram algumas das frases proferidas pelos participantes.

A porta-voz deste movimento, Lourdes Leite, justificou o protesto, observando que "o ordenado mínimo aumenta 7,8 por cento e as pensões até 4,9 por cento, contra os preços é uma perda real de rendimento". "As pessoas têm que controlar cada cêntimo que gastam porque têm muitas despesas fixas. E partir de uma certa idade, há que contar com a despesa dos medicamentos e há quem tenha dificuldades em comprar os alimentos", referiu, indicando que as carnes e os laticínios aumentaram mais 20 por cento, as frutas e legumes mais 14 por cento e a mercearia mais 17 por cento, podendo os supermercados praticar os preços que querem".

Entre os manifestantes, encontrava-se Marcela Abreu, de 28 anos. Trabalha num estabelecimento comercial e lamenta não ter rendimentos que a permitam sair de casa dos pais, vendo assim muitos sonhos adiados. "Não podemos sair de casa dos pais porque o dinheiro do salário não chega para a renda e para as outras despesas. Isto tem de mudar", disse, ao participar no protesto.

Marcações: movimento «Os Mesmos Sempre a Pagar», aumento do custo de vida

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