Bacalhau para a Consoada já está a demolhar na Irmandade de São Crispim e São Crispiniano

É a ceia de Natal mais especial de Guimarães e está a ser preparada com o carinho que merece a secular manifestação de solidariedade iniciada em plena Idade Média.

"No ano passado, apareceram cerca de 100 pessoas e estamos preparados para quem aparecer. O bacalhau cozido, acompanhado com as batatas, as couves e os doces tradicionais não faltará a ninguém que aqui vier cear", garante José Pereira, juiz da Irmandade de São Crispim e São Crispiniano, que esta quinta-feira colocou vários quilos de postas de bacalhau a demolhar nas instalações da centenária Instituição que serve a tradicional Ceia de Natal.

"É uma tradição muito antiga que não pode morrer", salienta o responsável, ao lembrar que foram dois mestres sapateiros que, em 1315, criaram a ceia destinada aos mais pobres.
A Ceia será servida no próximo domingo à noite nas instalações da Irmandade, situada no Centro Histórico de Guimarães.

Marcações: Irmandade de São Crispim e São Crispiniano

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