VÍDEO: Por devoção a Santo António ergueram capela na freguesia de Barco

A devoção a Santo António está muito enraizada em Guimarães, existindo vários exemplos em que a fé mobilizou uma energia suplementar para erguer altares e capelas em homenagem ao santo casamenteiro que nasceu em Portugal e morreu em Itália, em plena Idade Média.

A mensagem inspiradora atravessou séculos e, na freguesia de Barco, a devoção em torno de um pequeno nicho, na Rua da Rabata, deu origem à construção de um pequeno templo, localizado na Travessa de Santo António.


"Ele merecia ter uma casa melhor e fizemos a capela. Tenho muita fé Nele. O Santo António é sempre amigo dos seus devotos", explica, de forma simples Joaquim Alves, de 76 anos, um principais impulsionadores do movimento que permitiu reunir as vontades e os meios necessários para a construção da capela.

"Desde criança que sentia que o Santo António tinha de ter uma capela, com uma imagem maior... E com o tempo, com muitos apoios de outros devotos, consegui. Arranjou-se o terreno, obteve-se a permissão da Câmara Municipal de Guimarães e em 1989 foi inaugurada e temos feito grandes festas", revela, comovido, Joaquim Alves, enquanto abre a capela que ajudou a erguer. "Toda a obra de carpintaria foi feita por mim. Repare nos altares", afirma, apontando para o altar principal, onde está colocada a imagem de Santo António, fazendo companhia a São João e a São Pedro que estão representados nos altares laterais.

"Aqui festejam-se os três santos populares. Mas, há muitos fiéis que vêm propositadamente para cumprir as suas promessas a Santo António, pedindo a protecção para os animais. E até trazem vaquinhas em cera", observa.
Devido à pandemia da Covid-19, este ano, os festejos a Santo António serão novamente contidos, com a homenagem ao patrono da capela, sem aglomerações de pessoas. "Em 2022, oxalá seja diferente e a pandemia passe... É isso que peço a Santo António", confessou Joaquim Alves.

 

Marcações: Barco, Santo António, fiéis, capela

Imprimir Email