Bragança diz que fecho do Centro Histórico ao trânsito é para avançar

O Presidente da Câmara diz que o fecho do Centro Histórico de Guimarães ao trânsito é um projecto para avançar. Domingos Bragança fala de uma medida que "será tomada o mais rapidamente possível".

O concurso para as obras que permitirão encerrar o trânsito no Centro Histórico, Rua de Santo António, Toural nascente e Alameda de São Dâmaso nascente vai ser lançado após a conclusão do projecto que está em curso na Divisão do Centro Histórico.

Como resultado das responsabilidades que decorrem da escolha de Guimarães como cidade-piloto da «Missão Cidades» da União Europeia, cujo objectivo é atingir a Neutralidade Climática na Europa em 2050, e de forma a apoiar de forma significativa o florescimento do comércio local, Domingos Bragança decidiu levar avante o projecto que vai permitir encerrar o trânsito no Centro Histórico de Guimarães, salvaguardas as necessidades de acesso a veículos de emergência, cargas e descargas e apoio a moradores.
Esta medida tinha sido já equacionada anteriormente, tendo sido adiada em virtude da pandemia de Covid-19, e espera-se que possa vir a ser implementada no final de 2023, se tudo correr sem percalços.

“Vamos proceder ao fechamento do trânsito em todo o Centro Histórico e igualmente na Rua de Santo António, Toural nascente e Alameda de São Dâmaso nascente. Para tal, vamos nivelar a cota das ruas pela cota dos passeios existentes e colocaremos um conjunto de mobiliário urbano, que incluirá também mobiliário infantil. Desta forma, criaremos uma zona pedonal, onde só passarão veículos prioritários, que permitirá dinamizar o comércio da zona central da cidade, ao mesmo tempo contribuindo para a redução de gases de efeito estufa na zona classificada como Património Cultural da Humanidade”, afirmou Domingos Bragança.

O Presidente da Câmara vê nesta medida dois grandes méritos: contribuição para um ambiente menos poluído, quer a nível de emissões para a atmosfera quer a nível de ruído, e dinamização do comércio local, promovendo a circulação de pessoas numa área que é servida pelo Parque de Estacionamento de Camões, cuja construção teve como objectivo chegar a esta decisão.
“Em todas as cidades onde esta medida foi tomada, deu-se uma grande dinamização do espaço público, com vantagens óbvias para o comércio. Guimarães não será excepção”, concluiu.

Marcações: trânsito, Centro Histórico, fecho

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