VÍDEO: Presidente da Câmara exigiu reforço de policiamento e abertura de inquérito após distúrbios no Centro Histórico de Guimarães

O Presidente da Câmara de Guimarães vai exigir a abertura de um inquérito para o esclarecimento cabal do que considerou ser uma "falha" das autoridades policiais perante a acção de mais de uma centena de adeptos do Hajduk Split que, ontem à noite, espalharam o pânico no Centro Histórico de Guimarães.

Em declarações prestadas ao Grupo Santiago, Domingos Bragança condenou a violência gerada por "um conjunto de pessoas que apenas se serve do desporto para a prática de crimes", indicando que estabeleceu imediatamente diligências junto do Ministro da Administração Interna e da PSP, estando a recolher todos os dados "para saber exactamente o que se passou".

Para acautelar a segurança na Cidade durante a partida que se realiza esta tarde, o Presidente da Câmara adiantou que pediu ao Ministro da Administração Interna "um reforço do policiamento, com a presença de agentes das forças especiais" nas ruas de Guimarães. "Está provado que o policiamento normal assegurado pelo Comando Distrital de Braga não resolve estes problemas. Estas problemas tendem a agravar e temos de cortar isto pela raiz para eliminar estes actos de violência e vandalismo. E só com a presença de forças policiais especiais!", expressou, acrescentando: "a Polícia Judiciária tem de estar no terreno, assim com os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras para trabalhar com as entidades judiciais". "Não é apenas notificar aqueles 160 energúmenos que passaram aqui para fazer esta violência, eles precisam de ser detidos e ser ouvidos pelas entidades oficiais, não devendo sequer ser permitido que assistam ao jogo", defendeu.

"Não podemos de modo nenhum facilitar perante estes actos de violência que surpreenderam os cidadãos que tranquilamente se encontravam no Centro Histórica", continuou, insistindo que tem de ser aberto um inquérito porque "houve uma falha, uma falta de presença atempada por parte das forças de segurança". "Têm de ser apuradas responsabilidades e quem for responsável não pode continuar nos postos de comando", declarou Domingos Bragança, lamentando que a articulação com a polícia croata não tenha permitido antever os acontecimentos que surpreenderam quem se encontrava no Centro Histórico de Guimarães.

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