VÍDEO: Feira do artesanato de Guimarães promove encontro do património, cultura e arte



No âmbito do programa das Festas da Cidade e Gualterianas já abriu ao público no jardim da Alameda de S. Dâmaso a feira de artesanato. É a 24ª edição de um evento que este ano junta 38 artesões, 13 de Guimarães e os restantes de diversas zonas de Portugal.

Na cerimónia de abertura, o Vereador da Cultura da Câmara de Guimarães, disse ao Grupo Santiago que a diversidade da feira promove o reencontro do património, cultura e arte "num ano particularmente feliz para o artesanato vimaranense pela certificação da Cantarinha dos Namorados juntando-se aos bordados de Guimarães reforçando o valor do nosso património imaterial". Num ano em que a feira decorre já sem qualquer tipo de limitações, ao contrário do que aconteceu o ano passado devido á pandemia, Paulo Lopes Silva considera que o evento pode ser "mais orgânico e absorvido" pelos visitantes "como se tratasse de um mercado permanente transformando este «bosque» da Cidade como que num parque «encantado dando mais vida à cidade e às festas Gualterianas".

Neste contexto, Paulo Lopes Silva não esconde que as expectativas para esta feira de artesanato sejam elevadas.
"Sem as restrições impostas pela pandemia podemos estar mais presentes e próximos. O que temos sentido ao longo dos últimos tempos é o facto da população estar desejosa de poder reencontrar-se com as suas tradições. Por isso, deixo o convite para que as pessoas venham ver, venham viver, venham sentir a cidade e venham também comprar o artesanato para assim preservar essas artes e mesteres tradicionais", realçou.

Ainda de acordo com o Vereador da Cultura, a feira de artesanato no jardim da Alameda de S. Dâmaso constitui um dos polos que permite aos vimaranenses e visitantes vivenciarem as festas em "uso contínuo ao longo de toda a Cidade", com locais de interesse ao longo dos vários dias de festas a decorrer na Alameda Alfredo Pimenta, na Plataforma das Artes, no Largo do Toural, na Alameda de S. Dâmaso e no Centro Histórico. No entanto e ao contrário do que se possa pensar, este não é um modelo fechado de festas.
"O modelo ideal nunca estará encontrado e essa é uma satisfação que temos e por isso todos os anos é necessário pensar e repensar as Festas". Para Paulo Lopes Silva, "este ano era fundamental era voltar e voltar com muita força e com mais dimensão do que aquela que tínhamos antes da pandemia. Depois de dois anos de pandemia era também fundamental regressar com qualidade. Continuaremos a olhar para as Festas com espírito crítico com a certeza que são umas festas que orgulham todos os vimaranenses e pretendemos que assim continue a ser nas próximas edições".

A feira de artesanato pode ser visitada no Jardim da Alameda de S. Dâmaso até 8 de Agosto.


Marcações: feira , artesanato

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