Autarquia pede esclarecimentos após desacatos entre segurança e recluso na central de camionagem de Guimarães

A Câmara de Guimarães pediu um esclarecimento à empresa responsável pela segurança da central de camionagem, na sequência dos desacatos que, a meio da tarde da passada sexta-feira, envolveram dois utentes daquele espaço e um vigilante.

Na origem das agressões, cujas imagens circulam nas redes sociais, terá estado a recusa dos utentes em usar máscara de protecção facial, como exigem as normas do plano de contingência para evitar a transmissão da Covid-19 naquele equipamento municipal.

Ao que conseguimos apurar, os utentes serão irmãos, residentes em Guimarães, ambos com antecedentes criminais. Um deles está a cumprir o fim de uma pena no Estabelecimento Prisional de Guimarães, tendo sido na sexta-feira o primeiro dia de saída precária. Sabe-se que esta manhã, como previsto, apresentou-se na cadeia.

A Câmara de Guimarães, entidade responsável pelo funcionamento da central de camionagem, adiantou que já pediu um esclarecimento à empresa de segurança contratada para a vigilância daquele espaço, informando que aguarda o relatório para averiguar o que aconteceu.

O Grupo Santiago questionou a empresa de segurança 2045 sobre os desacatos que envolveram o seu funcionário, mas até ao momento não recebeu qualquer resposta.

Em resposta ao nosso e-mail, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais indicou que "conhece o assunto reportado e informa que as situações de desordem na via pública são da competência dos órgãos de polícia criminal, sendo que todos os factos, reportados a esta Direção Geral, relativos a reclusos são tratados em conformidade com as disposições legais em vigor".

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