Prédio abandonado junto à feira serve de abrigo a emigrantes

O edifício degradado existente junto ao recinto da feira semanal tem servido de abrigo para um grupo de emigrantes que se dedica à mendicidade em Guimarães.

A Câmara de Guimarães, proprietária do imóvel, já vedou o acesso ao interior. Mas, as paredes voltaram a ser abertas. O lixo acumula-se no interior e exterior do prédio.A situação é do conhecimento da paróquia de S. Sebastião. O padre José Antunes assume que já alertou as autoridades municipais e policiais.

Confrontada com o problema, a Câmara de Guimarães adiantou que há um projecto já elaborado para a instalação de uma valência social no imóvel – a designada “Casa dos Pobres”- para substituir a que funciona no Largo de Donães ou para a criação da Casa Abrigo - Mulheres Vítimas de Violência Doméstica.

Quanto à utilização por parte de pessoas alheias ao espaço, logo que alertada, a autarquia vimaranense vedou o local, utilizou tijolos para fechar as entradas e o edifício ficou encerrado. Nessa altura, não havia quaisquer sinais de presença de crianças. Nestas situações, sucede, por vezes, que mesmo os tijolos e o cimento são retirados para permitir a entrada nos edifícios.

Neste caso concreto, houve denúncias e a Polícia Municipal esteve no local e acompanhou os serviços do Departamento Serviços Urbanos e Ambiente, que procederam à limpeza do espaço. A autarquia informa ainda que não foram vistas pessoas na ocasião em que lá estiveram os funcionários da DSUA.

As respostas a dar para a ajuda a prestar é multidisciplinar e integrada e envolve diversas instituições, com competências legais e/ou de solidariedade.

Marcações: Sociedade

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