Três membros da direcção de A Oficina manifestam «solidariedade» com Presidente e colaboradores

No final da reunião, António Xavier, Jaime Marques e Manuel Novais Ferreira subscreveram um comunicado onde manifestam “solidariedade para com o Presidente da Direcção e para com todos os colaboradores da A Oficina.
Na sequência da recusa do Tribunal, os três subscritores indicam que “conscientes do momento difícil que a Cooperativa atravessa”, e “face à legítima preocupação de todos os seus trabalhadores quanto ao seu futuro e ao futuro do projecto que ajudaram a construir”, afirmam o seu “empenho e determinação para que seja encontrada uma solução que passe por dar continuidade ao excelente trabalho da A Oficina e de todos os seus colaboradores”.
No documento pode ler-se: “a indefinição quanto ao futuro desta Cooperativa, se concretizada a impossibilidade desta continuar a prestar o serviço público que ao longo de tantos anos tem assegurado, é motivo de preocupação para a Direção, para todos os seus colaboradores e, julgamos, para Guimarães”.
“É manifestamente reconhecido a nível local, nacional e mesmo internacional que o serviço prestado em muito contribuiu e contribui para colocar Guimarães num patamar elevado na sua área de intervenção”, refere a nota de imprensa assinada pelo Vice-Presidente e dois vogais da Direcção.
O comunicado sustenta que “o sucesso de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura teve um importante e decisivo contributo desta cooperativa”, realçando que “o modelo que permitiu a Guimarães construir a reputação cultural que hoje tem é um modelo que consideramos ajustado aos objectivos pretendidos”.
“A Oficina tem a sua situação financeira estabilizada, não tem passivo e tem tido a capacidade de aceder a fundos comunitários com valores que reforçam o investimento municipal, sendo por isso uma mais-valia para o projecto cultural de Guimarães”, acrescenta, concluindo que “o contributo que a A Oficina tem dado para o objetivo estratégico da cultura enquanto elemento estruturante do desenvolvimento económico do concelho é relevante e tem um enorme potencial que não deve ser parado ou constrangido”.
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