Mariana Mortágua quer esquerda "determinada" e "voto útil" no BE

images/fotoarquivo/2018/politica_blocodeesquerda/BE_guimaraes_legislativas_2025.jpg

A coordenadora do BE quer uma esquerda "forte" e "determinada" para as legislativas de dia 18, e afirmou esta sexta-feira que um "voto útil" será no Bloco de Esquerda.

Em declarações aos jornalistas à margem de uma sessão de campanha no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Mariana Mortágua reconheceu que "não vai haver uma maioria absoluta" e que será necessário "entendimentos na Assembleia da República".

A deputada, acompanhada pelo cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo círculo eleitoral de Braga, Francisco Louçã, afirmou que o país precisa de "solidariedade" para explicar a proposta para taxar os ricos. "Temos que ter justiça. E justiça também é pedir um contributo aos mais ricos, os super ricos, que podem dar um pequeno contributo de 1,7%", defendeu.

De acordo com a dirigente bloquista, as "batalhas" do partido passam por "baixar o preço das casas, defender quem trabalha e quem trabalha por turnos, aumentar as pensões e por justiça fiscal", concluído que se "houver votos no Bloco e nos deputados do Bloco, Pedro Nuno Santos não vai reunir com o PSD" após o acto eleitoral. "Estamos abertos a esse diálogo e nunca falhámos em nenhuma solução ao país", atirou.

Francisco Louçã começou por recordar as palavras de André Ventura, líder do Chega, que pediu para o "tirar" da Assembleia da República, mostrando-se despreocupado com as sondagens. "O Bloco de Esquerda tem feito isso no país inteiro [roubar votos à direita]. E será uma surpresa na noite das eleições", disse o bloquista.

 

Imprimir Email