Domingos Bragança diz que em Guimarães "não há cidadãos de primeira e de segunda"

Em Guimarães "não há vimaranenses de primeira e de segunda". A afirmação foi proferida pelo recandidato do PS à Câmara nas eleições do próximo dia 26. Domingos Bragança falava na cerimónia de apresentação dos candidatos socialistas à Câmara e Assembleia Municipal, reforçando a ideia de que a gestão socialista teve uma forte aposta na coesão territorial.
"Ninguém contesta, há um forte investimento na coesão territorial de Guimarães porque todas as freguesias contam, todas", destacou.


O candidato socialista disse ser "fastidioso" referir todas as obras feitas "nas freguesias do Concelho", motivo pelo qual enumerou "apenas alguns dos projectos" executados ou em curso nas nove vilas do Concelho que sustentam o "trabalho identitário e de forte investimento" que promove a coesão de Guimarães. Neste contexto, referiu que "ainda este mês vai ser lançada a concurso a obra do novo quartel da GNR de Lordelo". Mas Domingos Bragança destacou que a gestão Municipal, sob a sua alçada, promoveu também a coesão territorial ao nível da sustentabilidade ambiental.
"Começamos a olhar para os nossos recursos naturais com outro olhar e com outro cuidado. Diziam que o Domingos Bragança estava a sonhar quando falava na ecovia do Ave e do Selho mas a verdade é que essas duas ecovias vão concretizar-se e isso é coesão territorial, património natural, e os vimaranenses reconhecem esse cuidado e este amor à natureza que se sente que é autêntico, genuíno, na promoção da biodiversidade", afirmou.

Recordando e sublinhando a importância do trabalho articulado desenvolvido no combate à pandemia pelos profissionais da saúde, IPSS, autarcas e voluntários, Domingos Bragança afirmou que vai reforçar o investimento na promoção da coesão social, fazendo duas promessas eleitorais:
"No próximos três/quatro anos nas respostas privada, habitação social e de custos controlados, podemos ter quase seis mil fogos e temos condições para isso"; a outro nível e dirigindo-se aos candidatos do PS a presidentes de junta, disse querer que "em cada freguesia ou união de freguesias haja uma IPSS, se não há passará a haver porque é necessária uma IPSS em cada uma das nossas freguesias".

Na sessão promovida pelo PS no Monte Latito, tendo como pano de fundo o Castelo de Guimarães, Domingos Bragança prometeu «continuar Guimarães», inspirado na determinação de D. Afonso Henriques na construção de Portugal, rumo a um futuro assente no "entusiasmo e na esperança" e "sem deixar ninguém para trás".
Inspirado na letra do Hino de Guimarães, o cabeça de lista à Assembleia Municipal, José João Torrinha, rebateu uma das acusações da oposição.

"Os nossos adversários gostam muito de usar a expressão «regime socialista que nos governa». Na minha modesta opinião, este é mais um sinal que não entendem a nossa realidade porque não se trata de nenhum regime imposto por ninguém. Do que se trata é de um verdadeiro contrato que temos vindo a celebrar e a renovar com o povo vimaranense. Um contrato que do lado do Município tudo se faz para garantir que quem vive em Guimarães possa viver bem, tenha qualidade na sua vida. Um contrato em que, do lado dos vimaranenses, há um justo reconhecimento por esse trabalho", acrescentando que, ao contrário do que por vezes se propala, "Guimarães é a prova viva de que ao nível Municipal é possível prosseguir políticas públicas tipicamente progressistas e de esquerda".


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