Tribunal da Relação de Guimarães comemorou 20º aniversário

“Guimarães orgulha-se do seu Tribunal da Relação”, quem o disse foi Domingos Bragança, Presidente da Câmara, na cerimónia comemorativa dos 20 anos daquela instância judicial, realizada esta quinta-feira.
O evento contou com a presença, entre outras individualidades, de Henrique Araújo, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Jaime Silva, Pintor, e António Sobrinho, Presidente do Tribunal da Relação de Guimarães.


A tónica dos discursos protocolares foi dominada pelas expressões de regozijo pelos 20 anos de actividade do Tribunal da Relação de Guimarães e pela sua importância no contexto nacional.
Henrique Araújo sublinhou que este Tribunal de segunda instância serve uma população de cerca de um milhão de habitantes, prestando serviço às comarcas de Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança. António Sobrinho considerou o dia como "festivo" e quis prestar tributo a todos os que tornaram possível o projecto, desde a sua origem até aos dias de hoje.

“Ao longo destes 20 anos, a nossa história foi de sucesso, o que augura um futuro auspicioso”, disse.
Domingos Bragança, Presidente da Câmara, disse que “Guimarães orgulha-se do seu Tribunal da Relação”. Para o Edil, este projecto é um exemplo de como a descentralização tem tudo para dar certo. Depois de parabenizar todos os que fizeram e fazem do tribunal uma referência nacional, Domingos Bragança teve a oportunidade de transmitir as ideias de desenvolvimento em que Guimarães assenta: “Guimarães tem três pilares fundamentais, que densificamos todos os dias, que são a Educação, a Cultura e a Ciência”. Para o Presidente da Câmara, estes são pilares que robustecem as instituições e empoderam o cidadão, o que também é bom para a Justiça. O passado da cidade foi lembrado, mas também a recente nomeação como cidade-piloto do projecto europeu «Missão Cidades», projecto que persegue a neutralidade carbónica até 2030. A terminar, Domingos Bragança referiu-se a Jaime Silva, prestigiado pintor que doou parte do seu acervo a Guimarães e que viveu, expôs e lecionou na Cidade. “Queremos o Tribunal da Relação identificado com a cidade”, concluiu.

Antes dos discursos protocolares, houve lugar a um momento musical protagonizado pelo Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro, com a participação da soprano Beatriz Maia. Foram interpretadas obras de Haendel, Piazolla, Gershwin, entre outros compositores. No final, teve lugar a inauguração da exposição «Impulso e Matéria», do pintor Jaime Silva, com curadoria de Sónia Moura. Uma exposição que estará aberta ao público até 15 de Julho e que permite apreciar algumas das fases mais significativas da sua actividade artística.


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