Reitor da UM proibiu praxes académicas que atentem contra dignidade humana

O reitor da Universidade do Minho proibiu a realização de praxes académicas que “configurem ofensas à integridade e dignidade humanas”. Numa circular emitida, depois da ocorrência de alegados exageros praticados sobre alunos caloiros no início de ano lectivo, o reitor António Cunha condenou “veementemente todas as situações de violência física ou psicológica, coação, abusos e humilhações”. “Tais situações violam e põem em causa os direitos fundamentais e condicionam o bom funcionamento da Universidade”, assinala o Reitor.
O reitor avisou que que “não são permitidos actos que limitem ou dificultem a participação dos novos alunos nas actividades pedagógicas com as quais estão comprometidos”. Referiu ainda que a proibição estende-se a “manifestações que, pelo ruído que provocam, perturbem o normal funcionamento das actividades académicas”.
Na circular, António Cunha adianta que a reitoria da Universidade reitera a sua intenção de utilizar todos os recursos disponíveis para combater e punir tais actos, incluindo a instauração de processos disciplinares”.

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