Dérbi com quatro processos disciplinares e mais de 22 mil euros em multas



O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol instaurou um processo disciplinar ao Vitória na sequência do dérbi com o Sp. Braga, disputado no último sábado, no Estádio D. Afonso Henriques. Os bracarenses são igualmente alvo de um processo disciplinar, assim com o director de campo do Vitória, Arnaldo Silva, e o treinador principal do Sp. Braga, que viu o jogo fora do banco, por se encontrar castigado. Os processos prendem-se, de resto, com o facto do técnico ter estado numa zona técnica, quando não estava autorizado a tal.

De acordo com o mapa de castigos revelado esta noite, o Vitória soma mais de 13.500 euros em multas só por causa dos incidentes que marcaram a partida da 33ª jornada do campeonato.

Uma das multas, no valor de 2.680 euros, resulta de uma agressão ao director de segurança do Sp. Braga, Alberto Guedes. Foi, pode ler-se no mapa, atingido por uma pedra de cimento no braço direito, quando se encontrava na zona técnica, à saída do túnel de acesso ao relvado. Um incidente que não provocou danos visíveis.

A multa mais pesada, de 6.690 euros, prende-se com a utilização de artigos pirotécnicos em duas bancadas distintas do Estádio D. Afonso Henriques. A entrada de permanência de objectos não autorizados, concretamente de tarjas com dimensões superiores às autorizadas, vai custar 1.785 euros e os cânticos ofensivos contra os adeptos e jogadores do vizinho e rival mais 929 euros.

O Vitória também vai pagar 1.357 euros pelo atraso de cinco minutos na apresentação para o início do encontro “sem ter sido dada nenhuma justificação”.

O médico do clube, José Brochado, expulso com vermelho directo depois de protestar uma decisão da equipa de arbitragem, foi suspenso por seis dias e multado em 440 euros.

O Sp. Braga, com dois processos disciplinares, soma 7.168 euros em multas pelo comportamento incorrecto dos seus adeptos.


Marcações: Sp. Braga, Vitória Sport Clube

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