Pepa e o jogo com o Estoril: "Obrigação de ganhar é natural, seja em casa ou fora"



Pepa acredita que o Vitória pode conquistar o primeiro triunfo na Liga no encontro da 2.ª jornada, frente ao Estoril, agendado para esta sexta-feira, às 20h15.

O que fazer para retificar o resultado do jogo com o Portimonense?: “Acima de tudo queremos ter capacidade de eficácia no último terço. Merecíamos ter feito golos com o Portimonense. Queremos manter o foco naquilo que de bom conseguimos e reconhecer que há outras coisas que temos de melhorar. Sabemos onde temos de melhorar, é isso que vai ditar que o volume ofensivo seja traduzido em golos”.

É obrigatório vencer o Estoril depois da má entrada?: “Obrigatório ganhar? A obrigação é natural, seja em casa ou fora, seja depois de um empate, vitória ou derrota. Queremos ganhar, ser melhores do que somos hoje. Queremos ganhar sempre, ponto. Não há uma maior obrigação”.

O que vale o Estoril, que vem da II Liga?: "Foi campeão com muita justiça. Foi a melhor equipa da II liga. Teve regularidade em termos exibicionais. Manteve grande parte do plantel, o mesmo treinador, tem as ideias bem assimiladas e vai estrear-se em casa. Nós não temos dúvidas do apoio que vamos ter e do que temos ter de fazer dentro de campo. Queremos criar, ter volume, como no último jogo. Queremos ter capacidade de criar oportunidades de golo com naturalidade, como fizemos no último jogo. Temos de melhorar a definição no último terço”.

Voltando o jogo com Portimonense...: “O jogo está para trás. A primeira parte foi muito boa, arrisco-me a dizer isso agora que já vimos o jogo mais duas ou três vezes, embora tenham faltado os golos. Nem sempre quando se perde está tudo mal, nem está tudo bem quando se ganha. Deu gosto ver aquela entrada da equipa. Temos de estender os 45 minutos iniciais por mais tempo, porque é isso que faz castigar o adversário. Depois, temos de revelar mais capacidade de finalizar no último terço, que a temos. As coisas vão surgir com naturalidade se mantivemos esta qualidade de jogo”.

Regresso de Rochinha às opções...: “Temos o Rochinha e o Tiago, o Óscar ainda não está disponível. Tudo o que seja para ajudar dá boas dores de cabeça. Os jogadores aumentam a competitividade interna. É bom olhar para o lado e sabermos que temos qualidade em quantidade”.

Pedido de desculpa de Marcus Edwards no final do jogo...: “Posso falar sobre o gesto técnico dentro de campo, mas não vou comentar redes sociais e notícias. Ele teve compromisso com o jogo, criou oportunidades, sentiu-se desolado. Às vezes fixamo-nos na imagem negativa, mas só falha quem lá está. Ele enquadrou-se bem, foi uma infelicidade no último minuto. Foi o Marcus, mas podia ter sido outro qualquer. A qualidade e compromisso estão lá”.

E acredita numa boa resposta esta sexta-feira?: “A resposta é dada todos os dias. Não podemos estar a individualizar. Isto é o colectivo, a resposta é dada todos os dias. Nunca irei individualizar uma situação esporádica. Estamos todos juntos nos erros e nos sucessos, é assim que vamos conseguir ser uma equipa. Temos de estender o volume ofensivo por mais tempo. Sentimos o estádio empolgado, nós também nos estávamos a divertir. Problemático seria não criarmos volume ofensivo, o que não foi o caso. Ainda bem que o jogo é já esta sexta-feira para podermos dar uma boa resposta".

Espera poder dar alegria aos adeptos depois da derrota em casa?: “Acredito eu e acreditam todos. Foi uma frustração grande para todos a derrota com o Portimonense. Mas, já não podemos fazer nada sobre esse jogo. Tivemos o vento a nosso favor, com os adeptos. Foi tudo fantástico, mas faltaram-nos os golos e a vitória para premiar toda a gente. Agora, pensamos no jogo de amanhã. Toda a gente sabe como são os adepto do Vitória, mas viver este apoio lá dentro é indescritível”.

Espera um Estoril mais retraído face à entrada forte do Vitória frente ao Portimonense?: "Isso depende muito daquilo que cada equipa consegue fazer. Nós é que temos de ter a capacidade para empurrar o Estoril para trás e mandar no jogo. Não há uma equipa que consiga estar os 90 minutos por cima. Podemos estar por cima 60 por cento do jogo e perder por 2-0 ou 3-0. Tem de haver concentração e rigor em todos os momentos do jogo, todos os momentos do jogo são fundamentais porque não sabemos qual é a bola que vai dar perigo ou golo".


Marcações: Vitória Sport Clube, Estoril, Pepa

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