A.G. Vitória - Proposta do ponto 2 não foi aprovada e Assembleia já terminou



19h25 – Júlio Mendes fez intervenção e pediu para ser retirado o ponto 4 da AG Extraordinária. Terminou a AG: "Por se tratar de uma alteração aos Estatutos eram necessários três quartos dos votos. Vai continuar a caber-nos a responsabilidade de representar o clube com o bom senso que temos de ter, representá-lo nas AG’s da SAD. Em face das dúvidas que os sócios têm sobre esta matéria não vou decidir sobre nada sobre a alteração estatutária, sem fazermos várias sessões de esclarecimento para ouvir a opinião dos sócios. Fará todo o sentido que a proposta do ponto 4 seja retirada e seja objecto de esclarecimento nas sessões que queremos realizar."

19h19 – Ponto 3 não pode ser votado e Assembleia Geral passa directamente para o ponto 4: Deliberar sobre uma proposta de celebração de um contrato de arrendamento com a Vitória Sport Clube – Futebol SAD pelo prazo de 30 anos, tendo por objecto parte da fracção autónoma designada pela letra “D”, descrita na conservatória do registo predial de Guimarães sob a descrição número trezentos e noventa e cinco-D/S. Paio e mil quinhentos e dezasseis – D/ Azurém, inscrita na matriz predial urbana da União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião sob o artigo 1583-D, constituída no prédio urbano, localizado na então Rua de São Gonçalo, actualmente Praça 26 de Maio, nº1, parte na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião e parte na freguesia de Azurém, ambas do concelho de Guimarães, descrito na Conservatória do Registo Predial de Guimarães sob a descrição número trezentos e noventa e cinco/ S. Paio e mil quinhentos e dezasseis / Azurém.

  
19h16 –
 Isidro Lobo divulga números da votação. O quórum era de 718 pessoas. Votaram sim 348, votaram não 254, três votos em branco e um nulo. Votaram 606 pessoas. Os três quartos de votos não foram atingidos. Proposta da Direcção de Júlio Mendes recusada pelos sócios.

18h58 –
Terminou a votação do ponto 2, após mais de uma hora - Deliberar sobre uma proposta de alteração do disposto no artigo 27º dos estatutos, proposta essa que consiste na inclusão de uma nova alínea M) ao referido normativo, com a seguinte redacção:

“Artigo 27º

(Da competência da Assembleia Geral)

(…)

M) pronunciar-se sobre possíveis alterações aos pactos sociais de sociedades anónimas desportivas das quais o Clube seja accionista.”


17h58 –
Começou a votação, em urna, sobre o ponto 2 da Assembleia Geral.

17h55 -
Isidro Lobo anunciou que foram controlados eletronicamente 713 associados, mais 47 manualmente. Destes, 718 têm direito a voto. Cerca de 20 abandonaram a Assembleia antes da votação.

17h54 -
Isidro Lobo revelou que “a Direcção aceitou alterar a redação da proposta. A proposta que vai ser procurar vai ser delibrar sobre possíveis alterações a pactos sociais de SAD que o clube seja accionista. Não é pronunciar, mas sim deliberar."

17h52 -
Eduardo Leite, presidente do Conselho Fiscal, garantiu que “não há divisão nos Órgãos Sociais. Não foram desrespeitados. Não nos sentimos desconfortáveis sobre a forma como o processo está a ser desenrolado.”

17h50 -
Júlio Mendes respondeu às intervenções dos sócios durante meia hora: "Não é hoje que está em causa o paradigma do Vitória de 1922. Há seis anos foi criada uma SAD e foi mudado o paradigma do clube que nasceu em 1922. Não é verdade que o que se está a decidir é uma mudança daquilo que nasceu em 1922, isso foi mudando ao longo dos anos.

Questionaram porquê agora? Da parte da Direcção não há pressa nenhuma. Terminadas as eleições, a Direcção teve de começar a fazer o trabalho de casa, conseguir receitas para equilibrar as contas da SAD, que todos os anos são extremamente deficitárias. Nunca temos dinheiro para as contas anuais da SAD. Trabalho que é feito à custa da venda de jogadores. Concluída a preparação da época, achamos que é tempo para apresentar a proposta. Não podemos perder tempo. Isto tem de ser discuto para não perdermos tempo. Somos ambiciosos, queremos mais. Não queremos andar a lutar a lutar pelos lugares europeus e a seguir ter de vender jogadores e ter um ano mau. Por isso é que este é o momento de discutir estes assuntos, porque os interesses do Vitória são sempre urgentes.

Propuseram que a redação da proposta deve ser substituída . Somos democráticos e aceitamos essas alterações. Estamos aqui para vos ouvir.

Não me sinto confortável quando dizem que parece que estamos a atirar areia para os olhos dos sócios.

Estas coisas não podem ser adiadas, o futuro do Vitória não pode ser adiado. Estamos a apresentar o que achamos que é melhor para o clube, de boa fé.

Podemos continuar a manter o modelo que temos. Se for essa a opção, pois que seja, tem de ser cumprida.

Falaram de uma divisão profunda no clube. Tomei posse e depois disso apelei à união dos sócios, que esquecêssemos as luas eleitorais. Não aceito que me imputem responsabilidade por alguma divisão que se possa sentir. Não me vêm a fazer juízos de valor sobre outras pessoas. Estou sempre disponível para fazer parte da solução e não do problema.

Daniel Rodrigues é presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD por nossa confiança pessoal, demitiu-se da Assembleia Geral do clube. Ouvir os sócios é o que estamos a fazer aqui. Vir aqui revelar coisas de uma relação institucional não me parece bem. Não tinha nada que lhe dizer da Assembleia, porque o que está aqui a ser discutido é a posição dos sócios do clube. Não tinha de informar ninguém em especial, nem o acionista maioritário, que é meu amigo. Como presidente da MAG da SAD esteve em duas mudanças dos Estatutos. Nunca pode acontecer deixar o clube com 10 ou 15 por cento das ações, como me apercebi ser possível no último acto eleitoral.

Termino com a intervenção do eng. Júlio Vieira de Castro. Quero continuar a vê-lo como alguém que tem alternativa de ideias e não como um adversário.

A Direcção não vê inconveniente em alterar a redação da proposta, porque na prática julgo que será o mesmo.

17h18 - Daniel Rodrigues quis responder a Gonçalo Gama Lobo. “é uma defesa de hona, que disse que eu menti ou sou mentiroso. Isso não admito. Querer comparar uma alteração da sede social com o pacto social, estamos esclarecidos."

17h17 - "
Enquanto jurista fui eu que sugeri a palavra ‘pronuncicar-se’ na redação da proposta. Não vejo problema em haver alteração para a palavra ‘deliberação’. Houve duas alterações estatutárias na SAD e qual sócio foi ouvido? Vir agora dizer que isto (ouvir os sócios) já era obrigatório não é verdade. Se for necessário fazer alteração, enquanto jurista não tenho nada contra”, disse Gonçalo Gama Lobo.

17h10
- Júlio Mendes voltou a falar depois das intervenções dos associados: “Foram 16 intervenções recheadas de conteúdo”, e passou a palavra a Gonçalo Gama Lobo.

17h09 - Júlio Vieira de Castro, candidato derrotado nas últimas eleições, fez a seguinte intervenção. “O Vitória ainda mexe com a alma das pessoas, como se prova com a presença desta massa crítica na Assembleia Geral. Temos sócios que fizeram propostas, foi sempre esta a minha postura. Eu não preconizo a divisão. O maior responsável pelo que se está a passar no clube é o Presidente da MAG. Aquele homem é o nosso representante e não o representante da Direcção perante nós. O Conselho Vitoriano é representante do vitorianos na Direcção. Gostava de saber se o Conselho Vitoriano foi auscultado, qual é a vossa opinião, o vosso parecer.

Há pessoas que são do contra, há. Há pessoas que são sempre a favor, há. Não somos o elemento divisor, queremos ser o elemento agregador. Nós, não a Lista A, porque a Lista A acabou, nós os sócios. Continuo a ser vitoriano. Alguns por me verem aqui parece que viram fantasmas, estou aqui pelo Vitória. Esquecem a Lista A, quem está no poder tem o direito de governar… ouvindo os sócios.

Se alterarem o texto para deliberar com carácter vinculativo voto a favor o ponto 2, caso contrário voto contra. Choca-me que o ponto 2 esteja a ser apresentado como uma prerrogativa do ponto 3. Gostava de ser informado antes sobre o que vai acontecer. Se continuar o texto redigido tal como está eu votarei não.”

17h01 - O associado João Freitas argumentou que “esta proposta é uma mão cheia de nada. No ponto a seguir querem retirar o verdadeiro poder dos associados. Existem muitas dúvidas, não seria mais ponderado que os assuntos fossem debatidos e depois votados. Qual é a pressa? Votarei contra”.


16h55 -
Intervenção do associado Marco Talina: “O fim do Vitória é o que está a assistir de há uns meses para cá, esta crispação e divisão. Esta crispação tem origem a começar em que manda. Quem manda não pode fazer uma coisa destas à pressa, cria desconfiança. A lista da oposição o que fez foi fomentar esta crispação ao longo da última semana. Dividir para reinar é um erro. Voto a favor no ponto 2 porque ter um pouco mais de poder. Mas, preciso de mais tempo. Senhor presidente, una esta massa associativa.”

16h47
- Daniel Rodrigues, presidente da Assembleia Geral da SAD, fez uma intervenção das mais longas e aplaudidas pelos sócios. “É uma intervenção como sócio”, começou por dizer. "No segundo mandato, na parte final, senti que po projecto já não era de todos mas só de uma pessoa. Comecei a não confiar no projecto. Hoje tenho razão em tudo. Quem não conhece o ambiente que está aqui hoje não conhece o Vitória. Parece que ninguém previa isto. Parece que as propostas que estão aqui vieram só de uma cabeça. A primeira pergunta é se os senhores presidentes dos Órgãos Sociais foram consultados previamente sobre esta proposta. Não se devia criar o ambiente que houve esta semana. Senhor presidente da MAG, o ambiente que se criou esta semana é o ambiente que se quer para o Vitória? Esta semana ainda houve mais divisão. Fiquei sem muitas respostas muito tempo, perguntei qual era o caminho. O caminho não pode ser de uma pessoa só, é um perigo para uma instituição. Subscrevo na íntegra o que disse Diogo Leite Ribeiro. Não estão a dar nada. Se a Direcção alterar a palavra na proposta apelo a votar favoravelmente. O presidente do Vitória é um representante dos sócios, não pense nunca que fala o que entender na Assembleia Geral da SAD. Temos 40 por cento da empresa, quem nos representa tem de fazer o que é do interesse dos sócios. Não percebo porque é tudo feito à promessa. No jogo com o Feirense, em casa, estava a tentar marcar a Asembleia Geral da SAD e no dia seguinte fui surpreendido com a marcação desta Assembleia Geral. Nem o maior acionista, que não é um acionista como outro qualquer, sabe porque se querem inverter as regras.”

16h38 - António Sousa Pinto: “Há muita pressa no que se está a discutir. Lamento que a proposta tenha chegado aos sócios nestes termos. Devia ser previamente analisada e corrigida. A proposta, nos termos em que está redigida, é o mesmo que dizer nada.”

16h29 - Sócio Rodrigo Freitas acusou “Júlio Mendes de mentir com todos os dentes”, aquando da sua candidatura à presidência do Vitória. “Júlio Mendes anda de costas voltadas com o acionista Mário Ferreira.

16h25 - Associado Filipe Abreu: “Como é que dizem que ‘Aqui é só Vitória’ e depois querem que seja de outra forma. Nos nossos Estatutos temos tudo. Querem é mudar a forma de gerir o clube. O ‘timing’ foi muito apressado.”

16h22 - Francisco Sousa foi o primeiro a assumir que vota a favor da proposta da Direcção. “Para mim é necessário apoiar esta proposta. Assim a Direcção não tem meios para dizer que não têm ferramentas.”

16h19 - Diogo Leite Ribeiro, o oitavo sócio a intervir, criticou o teor da proposta, e apresentou nova proposta de redacção.

16h15 - O associado Geraldo Ribeiro também apelou em sentido contrário à aprovação do ponto 2 da ordem de trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária.

16h13 - Nuno Pereira, em mais uma intervenção em sentido contrário à proposta da Direcção de Júlio Mendes, questionou “se o cenário actual justifica a alteração dos direitos especiais que o clube tem. A minha sugestão é que o Vitória mantenha os direitos especiais, considerá-los inalienáveis.”

16h08 - O sócio Jerónimo Mendes Alves considerou que o assunto merece “desconfiança e insegurança”, sugerindo a não aprovação do ponto 2 “é o fim da pouca margem de manobra que o clube tem. O Vitória cairá nas mãos de fundos de investimento, como por exemplo a BMG.”

16h06 - Associado Miguel Salazar propôs que se altere a redação da alínea E do ponto 2, dando como sugestão a redação “deliberar soberanamente”.

16h. - Os primeiros três associados a intervir, Luís Antero, José António Teixeira Freitas e José Guerra, apelaram ao voto contra. Ouviu-se, no final da última intervenção, o cântico “O Vitória é nosso”.

15h46 – 16 associados inscreveram-se para debater o ponto 2. No máximo, cada sócio tem três minutos para falar.

15h45 - Nova intervenção de Júlio Mendes: “O que está em causa é os sócios decidirem se a pessoa que representa o clube deve continuar a tomar decisões, ou se deve vir sempre à Assemleia Geral ouvir os sócios sobre as ideias e projectos que o clube tem para votar numa Assembleia Geral da SAD.”

15h43 - "A alteração que se pretende introduzir pretende que o presidente deva primeiro prestar contas aos sócios e depois expressar isso na Assembleia Geral da SAD”, acrescentou Gonçalo Gama Lobo na apresentação que realizou.

15h33 - “O Vitória tem a SAD que me parece mais blindada deste país”, defendeu Gonçalo Gama Lobo.

15h23 - O advogado Gonçalo Gama Lobo, autor dos actuais Estatutos da SAD, faz uma intervenção para explicar questões que considera “complexas”. “Que pelo menos se vote contra ou a favor de uma forma esclarecida”, disse.

15h15 – Júlio Mendes explica a proposta constante no ponto 2 – deliberar sobre uma proposta de alteração do disposto no artigo 27.º dos Estatutos - da ordem de trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária: "Vão discutir-se coisas importantes para o futuro do nosso clube", disse, pedindo "serenidade" para que "cada um decida sem dúvidas o que se vai decidir. Não me parece bem o que se passou durante a semana, com uma linguagem bélica, no sentido de decidir entre maus e bons, sendo os maus os que estão deste lado. Quiseram dizer que esta Direcção quer enganar os sócios. Quem entrou aqui em 2012 com vontade férrea de ajudar em clube, colocando em risco vida pessoal, não quer enganar os sócios. Podemos ter visões diferentes, a discordância não precisa de ser acintosa.

O que se vai decidir não é a vitória de uns e a derrota de outros. Não é uma espécie de segunda volta as eleições. O que se vai decidir é o que os sócios querem para o futuro do Vitória. Nós teremos de respeitar a vontade dos sócios, assim será seja qual for a decisão. Será sempre a que corresponde à vontade dos vitorianos."

15h11
– Isidro Lobo, presidente da Assembleia Geral, lê a proposta apresentada pela Direcção que constituiu o ponto 2 da ordem de trabalhos. Estão cerca de 500 associados no pavilhão da Unidade Vimaranense, número substancialmente superior às últimas Assembleias.

15h10 – Acta da Assembleia Geral aprovada por maioria.

15h09 - Sócios aprovam dispensa da leitura da acata da Assembleia Geral anterior.

15h. - Isidro Lobo abriu a Assembleia Geral Extraordinária: “É uma Assembleia muito importante. O mundo vitoriano não depende do seu resultado, porque o Vitória segue o seu caminho. Pode ser um marco muito importante para o seu futuro. Peço a todos que se respeitem. Vai haver votação em urna para o ponto 2. Serão constituídas quatro mesas, com um colaborador do clube, uma pessoa da MAG, e quatro sócios. Só os sócios efectivos podem votar. Os pontos 3 e 4 serão com votação normal, de braço no ar, com maioria simples. Há um requerimento para que o ponto 3 seja igualmente com voto secreto. Apenas votaremos o ponto 3 caso o ponto 2 seja aprovado pelos sócios."



Os sócios do Vitória reúnem em Assembleia Geral Extraordinária na tarde deste sábado, no Pavilhão da Unidade Vimaranense, para se pronunciarem sobre o aumento de investimento no futebol e as eventuais mudanças no pacto social entre a SAD e o clube.

Para poderem discutir o assunto, os sócios vão votar primeiro a inclusão de uma alínea no artigo 27.º dos Estatutos do clube, que prevê a discussão, em Assembleia Geral, de "possíveis alterações aos pactos sociais de sociedades anónimas desportivas das quais o clube seja acionista".

A alteração proposta pela Direção vitoriana visa o "desaparecimento do direito de veto" do clube face à nomeação de membros para o Conselho de Administração da SAD, com a exceção da função de Presidente, cuja indicação mantém-se sob a alçada do clube.

Segundo a proposta da Direcção, a entrada de um investidor requer também que o clube mantenha a participação de 40% no capital social da SAD - o acionista maioritário é Mário Ferreira - e "o direito de veto" quanto à eleição dos membros dos restantes órgãos da SAD - a Assembleia Geral e o Fiscal Único.

Para a direção vitoriana, esta solução torna "a estrutura societária e administrativa da SAD mais eficiente e atrativa para o investimento" e salvaguarda, ao mesmo tempo, os "princípios basilares dos quais o Vitória não poderá nunca prescindir".

O elenco liderado por Júlio Mendes refere ainda que os orçamentos para o futebol, desde 2013, têm sido, em média, inferiores a 10 milhões de euros, e que, face às receitas ordinárias insuficientes para atingir os valores orçamentados, a SAD precisa de vender passes de jogadores todas as épocas.

No último ponto da Assembleia Geral de 8 de Setembro, os sócios serão chamados a deliberar sobre uma proposta de celebração de um contrato de arrendamento com a SAD pelo prazo de 30 anos, respeitante às instalações do Estádio D. Afonso Henriques. Até aqui, o prazo do arrendamento do clube à Sociedade Anónima Desportiva, bem como a especificação dos espaços em causa, não estavam perfeitamente definidos, tendo esta proposta precisamente a intenção de o consagrar.


Marcações: Vitória Sport Clube, Assembleia Geral

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