Direcção do Vitória «não cede a pressões de rua nem ao insulto gratuito»

Apesar de reconhecer que os sócios têm o direito de manifestarem as suas posições sempre que entenderem necessário e determinante, a Direcção de Emílio Macedo da Silva afirma que os sócios devem levar em conta o que é mais importante para todos: o Vitória Sport Clube.
No comunicado, pode ler-se que a equipa de futebol profissional do Vitória Sport Clube disputa, no próximo domingo, um importante jogo contra um adversário difícil. Tendo em vista este encontro com o Feirense, sobram razões para julgar que é mais benéfico o apoio de todos os associados no Estádio D. Afonso Henriques do que manifestações populares que apenas contribuem para o desassossego e instabilidade da equipa do Vitória Sport Clube.
No comunicado, lê-se ainda que "ficou claro, há cerca de uma semana, que estamos a finalizar uma operação financeira para sanear de modo assinalável o passivo do clube" e que a Direcção vitoriana "comprometeu-se a apresentar um plano de reestruturação financeira e a delegar nos associados a escolha, livre e desimpedida, do destino que melhor servirá ao Vitória".
A Direcção vitoriana deixou ainda a garantia de que não cederá a pressões. Temos o dever de não ceder a posições assumidas em manifestações de rua, ainda para mais quando os Órgãos Sociais do Vitória Sport Clube gozam funções de pleno direito. Reservaremos sempre os locais próprios e adequados para fazer cumprir a vontade dos associados. (...) Por último, cumpre informar que, enquanto evoluirmos nos cargos para os quais fomos eleitos, não cederemos a pressões de rua nem ao insulto gratuito. É nossa obrigação legítima colocar o Vitória Sport Clube em situação de governabilidade e disso não abdicaremos.
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