Vitória pretende processar prevaricadores

Vítor Magalhães está a preparar uma exposição à Liga acerca dos incidentes ocorridos no final do encontro com o Leixões. A direcção do Vitória vai pedir às forças da autoridade a “identificação dos prevaricadores para agir criminalmente” contra os autores dos apedrejamentos que atingiram os sócios vito¬rianos no final do jogo com o Leixões, realizado no passado domingo, no Estádio do Mar.
Num comunicado publicado no site oficial do Vitória, a direcção de Vítor Magalhães anuncia, ainda, que pretende apresentar uma “detalhada exposição” aos órgãos directivos da Liga, no sentido de apurar responsabilidades.
Prometendo agir em conformidade, o Vitória “lamenta os incidentes ocorridos na via de acesso Mato¬sinhos/Aeroporto, por on¬de se processou o regresso dos adeptos vitorianos”.
Numa curta declaração, o elenco directivo do Vitória de Guimarães censura, também, os “danos físicos e patrimoniais que afectaram os sócios e adeptos” do clube, em consequência de atitudes de “puro vandalismo de pessoas que se presumem adeptos do clube leixonense”.
No entender dos vima¬ranenses, o itinerário de regresso escolhido pelos agentes da autoridade não terá sido o mais eficiente.
“Sem a pretensão de interferir na acção das forças da ordem que tiveram a seu cargo a segurança nas áreas referidas, não pode, no entanto, a Direcção do Vitória deixar de registar que, com o recurso a trajectos alternativos àqueles que foram escolhidos, poderiam ter-se evitado o sucedido”.

Arriva apresentou queixa na PJ

A empresa rodoviária Arriva, entidade que alugou os quatro veículos que serviram de meio de transporte aos adeptos do Vitória até Matosinhos, apresentou uma queixa-crime na Polícia Judiciária do Porto. A confirmação foi efectuada por Carlos Costa, responsável pela área operacional de Guimarães daquele grupo empresarial.
“Alugamos quatro autocarros para adeptos do Vitória e os quatro ficaram danificados, três dos quais não circulavam durante o dia de ontem”, revelou, admirado pelo facto de não se terem verificado problemas de maior monta.
“Da forma que estão os autocarros, nem sei como é que ninguém se feriu”, ressalvou Carlos Costa, enquanto afirmava que os “danos materiais são elevados”, mas que o valor “ainda não foi quantificado”.

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