João Zamith é o autor do romance Coisas Ruins
Descentralizar a trama da Capital e escolher Guimarães como pano de fundo para o desenrolar de um romance, parece, desde logo, um bom começo para a criação de uma história e de um livro.
João Luís Zamith, escritor vimaranense de 36 anos, apresenta o seu primeiro romance, intitulado Coisas Ruins, uma obra que entrelaça o folk horror com a mística religiosa. Com 336 páginas, o livro mergulha na decadência de uma família da burguesia industrial após a morte do patriarca, revelando segredos obscuros e lutas intergeracionais, enquanto a doença mental e visões infernais assombram os membros da família. O autor destaca que a narrativa é influenciada por obras como «Sempre Vivemos no Castelo» de Shirley Jackson, «Beloved» de Toni Morrison e «The Shining» de Stephen King, "mas o grande desbloqueador foi a relação com a Terra, ser do Norte, de Guimarães", acrescentou.
Este é o primeiro livro publicado de João Zamith. O primeiro de muitos certamente. Vamos, antes de mais, saber quem é este vimaranense.
Jogou basquetebol em miúdo, mas abandonou a modalidade. Joga ocasionalmente entre amigos. A escrita também o acompanha desde criança e é uma paixão tão evidente que decidiu perpetuá-la no corpo. Fez oito tatuagens todas relacionadas com livros e este número tem tendência a aumentar.
Foi crítico literário no jornal Setenta e Quatro. Escreve a tempo inteiro há cinco anos, tendo-se dedicado ao marketing digital. Hoje coordena a estratégia de conteúdo orgânico de uma empresa multinacional de tecnologia.
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