Patrício Torres foi distinguido com o Grande Prémio de Teatro Português 2023

O teatro, é para a maioria dos actores, a melhor forma de representação. Talvez por ser a mais espontânea e não estar sujeita a repetições. É feita em directo, com o público a poucos metros de distância e não há margem para erros. Caso aconteça, o actor tem de ser suficientemente perspicaz para improvisar e remediar a situação. Acredito que para os dramaturgos a emoção seja idêntica. O teatro é, por excelência, o pai da arte cénica, por isso, leva vantagem. São muitos os que sonham com o seu nome estampado nos ecrãs do cinema, seja na realização, produção ou a integrar o elenco, mas é quase sempre o teatro o passaporte para a televisão. Há quem diga que a melhor escola é o teatro e é dele que vamos falar, porque Patrício Torres, do grupo de teatro vimaranense ATRAMA, foi distinguido com o Grande Prémio de Teatro Português 2023, promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e o Teatro Aberto, pelo seu texto dramatúrgico «Não Vos Arrancarei A Língua Momentos Há Em Que As Palavras Nos Abandonam». Esta obra fala sobre a existência e a inexistência do Ser Humano e vai ser apresentada no próximo ano no Teatro Aberto. "Este concurso tem algo muito positivo que é o facto do texto ser anónimo, ou seja, o júri não sabe a quem pertence. Por ser tão democrático deu-me vontade de participar, porque acho que valoriza a obra, portanto, fiquei muito feliz com esta distinção", contou.

Patrício Torres tem 41 anos, natural de Vila das Aves, é licenciado em Engenharia Química e tem uma pós-graduação em Argumento e Dramaturgia. É pai do Gonçalo e da Carolina, este é o papel da sua vida que destaca, até porque aqui não há qualquer tipo de representação. Trabalha na área de formação, não obstante, é o teatro que arrebata o seu coração. A primeira aproximação ao teatro foi através da leitura.

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