Governo evita despedimentos na Kromberg

De acordo com informações divulgadas pelo jornal, a proposta apresentada pelos responsáveis da Kromberg aponta para a atribuição de contrapartidas para a preservação dos postos de trabalho. Ao que conseguimos apurar, até que a empresa passe a produzir a 100 por cento da sua capacidade, a Segurança Social deverá garantir o pagamento de 70 por cento dos salários dos funcionários, ficando a empresa responsável pelos restantes encargos: 30 por cento do salário, assim como os descontos para a Segurança Social, de maneira a não fragilizar a carreira contributiva dos trabalhadores.
Enquanto não estiverem a desempenhar as funções necessárias para o desenvolvimento do projecto da empresa, os trabalhadores serão encaminhados para a frequência de acções de formação e valorização profissional.
A proposta, que mereceu a receptividade da Secretária de Estado do Emprego, apenas em Setembro irá conhecer evolução significativa, tendo o Instituto de Emprego e Formação Profissional e a Segurança Social a acompanhar o processo.
Apesar de muitos trabalhadores estarem em casa, ao abrigo da bolsa de horas existente na empresa, situação que está a gerar o receio do despedimento, a Administradora da Kromberg indicou que precisa de todos os funcionários, para dar continuidade à reestruturação da empresa.
Para a responsável daquela unidade empresarial, Cláudia Wise, importa conservar na empresa a mão de obra qualificada.
A Kromberg & Shubert está em Guimarães a laborar desde 1984. Cláudia Wise lidera o projecto desde Janeiro de 2005. No ano passado mais de duas centenas de pessoas foram despedidas.
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