Adeptos do Vitória acusados de insultos racista a Marega impedidos de frequentar recintos desportivos

O Tribunal de Guimarães impôs como medida preventiva a três adeptos do Vitória acusados de insultos racistas ao jogador Marega, do FC Porto, a proibição de frequentar recintos desportivos.
Os adeptos negam a acusação e o advogado vimaranense que os representa, Pedro Miguel Carvalho, fala de uma medida "desnecessária, desadequada e injusta".

Pedro Miguel Carvalho teme que os seus constituintes estejam a ser usados como "bodes expiatórios" na luta contra a violência no desporto num processo "mediatizado e politizado".

O Advogado vimaranense considera que a violência no desporto deve ser combatida mas nessa luta todos têm de ser tratados da mesma forma, recordando que num recente Vitória - Benfica, o Clube vitoriano foi condenado pelo arremesso de tochas e cadeiras quando "esses comportamentos foram maioritariamente de adeptos do Benfica e não se conheceu qualquer punição a este Clube".
No âmbito da medida preventiva, os três adeptos do Vitória em causa têm de se apresentar no posto da autoridade da sua área de residência sempre que o Vitória jogue.

Refira-se que um quatro adepto chegou a acordo e aceitou a suspensão do processo mediante o pagamento de 400 euros a uma IPSS, estando ainda impedido de aceder a recintos desportivos durante um ano. Este adepto estava acusado do crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, precisamente devido a insultos considerados racistas contra Marega publicados no Twitter.


Marcações: adeptos, Vitória Sport Clube, FC Porto, Marega

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