Sp. Braga critica PSP de Guimarães na organização do plano de segurança para o dérbi
No comunicado, a Direção do Sp. Braga diz que “estranha os obstáculos criados na deslocação e no acesso dos adeptos afetos ao nosso clube, vendo como legítima a desconfiança quanto às garantias de segurança das 15 centenas de apoiantes que vão acompanhar a equipa no dérbi minhoto.” Mais, os bracarenses argumentam ser “incompreensível que os responsáveis de segurança do clube não tenham sido consultados pelo Comando de Guimarães da Polícia de Segurança Pública quanto ao plano traçado e questionando também qual o papel do promotor da competição, a Liga Portugal, num processo de enorme relevância para a salvaguarda do principal motor da indústria, que são os adeptos.”
O Sp. Braga acha “incompreensível que o Comando de Guimarães da PSP tenha definido um ponto de reorganização da caixa de segurança situado a três quilómetros do Estádio D. Afonso Henriques, o que é absolutamente insólito face ao que tem acontecido em anos recentes. Tal opção acarreta duas consequências, a primeira delas altamente gravosa, na medida em que implica o percurso de uma distância longa em trajeto urbano, passando por complexos residenciais problemáticos. (…) De igual modo, tal opção exige uma deslocação em caixa de segurança que dificilmente será inferior a 40 minutos, o que criará um enorme obstáculo a que os adeptos afetos ao nosso clube possam assistir ao encontro na sua totalidade.”
No mesmo comunicado, o Sp. Braga acrescenta: “Essa tem sido, de resto, uma constante nas deslocações do SC Braga a Guimarães, contrastando claramente com a realidade verificada nos dérbis disputados no nosso estádio, e para a qual parece também concorrer a decisão de abrir apenas uma das três portas de acesso à Bancada Norte, o que face à quantidade de adeptos para vistoriar expõe à evidência a intenção de impedir o acesso dos apoiantes do SC Braga no tempo devido, ou seja, até ao início do jogo.”
Marcações: Sp. Braga, Dérbi, Estádio D. Afonso Henriques, PSP Guimarães