Cristina Alves é emigrante na Suíça e deu o seu testemunho para assinalar o Dia do Emigrante

É em Agosto que se vê mais emigrantes em Portugal e Guimarães está recheada deles. É também no dia 10 deste mês que se comemora o Dia do Emigrante, embora a data não seja oficial, mas independentemente do dia, faz todo o sentido que seja em Agosto. 

As saudades marcam todos aqueles que partem deixando para trás a família e a zona de conforto. Este é um sentimento consensual para quem precisa de abandonar o seu País. O motivo porque se faz é o menos importante, o destaque vai para os que têm a coragem de tomar essa decisão, porque seria muito mais fácil e cómodo continuar a ter o apoio dos familiares e viver um dia de cada vez. Quantos criticam os que emigram por falta de determinação, quando na verdade lhes apreciam a bravura. Há também os que acabam por ceder à vontade de outros. Foi o caso de Cristina Alves, que emigrou por vontade do marido, mas contra a sua vontade. Claro que não foi obrigada e no fundo sabia que esta podia ser uma oportunidade de ter mais qualidade de vida. Mas a que preço? Será que vale a pena o sacrifício de estar mais de metade da vida longe dos cheiros de infância, das ruas por onde crescemos, das pessoas que nos acompanharam nos momentos mais importantes, de perder as festas de aniversário e graduação dos sobrinhos e netos para vir passar a reforma a Portugal com mais algum dinheiro no bolso? A nossa entrevistada responde a estas e outras questões e deixa o seu testemunho de força para todos aqueles que estão na mesma situação.

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